terça-feira, 26 de abril de 2011

Memórias (em homenagem a Lauro Geraldo)


Um último adeus ao que mudou minha vida e meu coração

ao que fez o pouco ser muito e o demasiado ser leve como uma oração.

Ao que correu contra o preconceito e ergueu-se do chão

quando todos achavam que nada seria

que aos poucos seus sonhos cairiam e tudo morreria.

Mas que fez o impossível ser algo tangível

e fez mais do que podia, fez todo o possível.

Agora pertences ao paraíso e os anjos tem sustém

a vida parece mais difícil sem o sorriso desse alguém,

que fez parte marcante em minha vida e mudou o minha trajetória

e que nada disso foi apenas um sonho ou uma simples estória.

Teus passos ficaram marcados nessa Terra e em nossos corações,

não somente nós perdemos alguém, mas também as gerações.

parece-me que tu vivestes como uma celebridade

mas nunca estivestes na mídia, porém vivestes com sobriedade.

Teu maior talento era buscar o que todos diziam impossível

nunca duvidastes de teus desejos e tudo lhe era visível.

As estrelas cantam e tu juntastes aos coros dos céus

admiras nossa vida terrena e ainda velas pelos seus,

e aqui nossas vidas ainda seguem seu curso normal.

teus caminhos ainda são trilhados de forma eternal,

pois fostes mais do que alguém que contracenou conosco nos palcos da vida

mostraste-nos objetivos, sonhos, e ensinou-nos a vencer na vida.

Hoje vivemos o que nos ensinastes e seguimos teus passos

teu exemplo e luz jamais serão esquecidos e viveremos esses “laços”

os laços que nem o tempo pode apagar

pois estão gravados em nossas almas e em nossa memória

de alguém que fez nossas vidas, fez nossa história.

Hoje não vives somente junto as estrelas, no paraíso de Deus

mas vive nas lembranças dos seus

e daqueles que nem ao menos te conheceram

mas que seguem teus passos e tua sabedoria ainda os inspiram.

Ainda posso ouvir tua voz sussurrando em meu ouvido

e te afliges quando tomo decisões que eu mesma duvido

e te alegras quando vivo plenamente e demonstro compaixão

pois a vida plena só é válida quando se mostra emoção

solidariedade e devoção!

Tuas veredas foram retas e seus passos seguros

e ainda inspiras tua semente que estão além de seus “muros”

minhas lágrimas de tristeza do passado distante

viraram alegria, pois os dias vazios se transformaram radiantes

a certeza de que estás mais próximo do que imaginamos

e distante, em outra esfera que nem ao menos pensamos.

Tua face ainda verei, não sei onde ou quando

ainda fico no presente, com apenas lembranças por enquanto

mas sei que tua voz ouvirei e tua mão segurarei novamente

tua face e bondade ainda estão em minha mente.

E lembro-me de uma infância distante, abastada de sorrisos e felicidade

uma infância que não sai da minha memória...Minha tenra idade.

Todos juntos ali estavam, e sempre juntos hão de ficar

e tua posteridade terá o prazer de ao teu lado estar

e tua futura e distante semente terá o prazer de te abraçar

e te agradecer por teu exemplo e dedicação

em sempre mostrar o certo e ensinar através de palavras e preceitos

ensinando integridade e corretos conceitos.

Teus passos ainda são seguidos e tuas palavras ainda são ouvidas

mudastes mais do que teu rumo, mudastes vidas.

Teu trabalho não terminou no adeus que te demos

mas ainda continua e tua memória inspira tudo o que temos.

Ah, se estivésseis aqui, verias tuas sementes

germinando e florescendo, dando frutos nos corações e mentes

daqueles que viram teu sorriso e ouviram tua voz ecoar

e daqueles que nunca contemplaram tua face ou nunca te ouviram falar.

Ainda posso ouvir teus conselhos como um leve sussurro ao vento

que às vezes me parecem mais do que um simples pensamento.

Eu sei onde estás, e os anos não apagaram meu amor

jamais apagarão as imagens que ficaram gravadas, mesmo que isso me traga dor.

Mas apesar da distancia, sei que estaremos juntos novamente

e isso não é ilusão ou fantasia de minha mente.

Os teus te reconhecerão quando contemplarem teu sorriso e ouvirem tua voz

pois seguem os passos deixados por aquele que viveu por nós.

O que somos hoje é um retrato de como vivestes tua vida inteira

aprendemos bem a lição, agora estamos prontos a seguir da mesma maneira.

Não fostes apenas pai e avo, fostes mais do que poderias supor

vivestes para nos servir e para nos dar amor,

que talvez não conseguistes expressar plenamente

mas estava estampado em teu coração e tua mente.

Hoje sabemos que essa era tua maneira de mostrar o que sentia

teu amor era mais do que sentimento, era algo em demasia

tua lembrança estará para sempre gravada

tua memória estará conosco e será para sempre levada.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Esse é um conto de um amigo escritor de Portugal.
Espero que apreciem esse maravilhoso conto assim como eu.
Boa leitura!!!

Uma Viagem na época dos Descobrimentos

Um sonho de criança
- Bartolomeu! Bartolomeu! – grita uma donzela formosa, com pouco mais de trinta anos.
Por todo o lado procurava, mas o seu filho não aparecia em sítio algum.
De repente, um franzino jovem surge. Tinha um olhar simpático. O cabelo despenteado. Mas a sua maneira de ser era delicada:
- Desculpe, mãe. Estava a brincar no riacho.
- Outra vez, Bartolomeu? Mas tu só te sentes bem junto à água?
O jovem, envergonhado, encolhe os ombros e responde:
- Por acaso… sim! – e corre a abraçar a sua mãe.
Estávamos em 1465 e Bartolomeu Dias, nascido em Mirandela, uma belíssima localidade transmontana, dava os primeiros passos na sua futura vida de navegador. Apesar de ter apenas quinze anos, já o seu pai o incentivava a seguir as pisadas de Dinis Dias, seu parente e também famoso navegador.
Mas o nosso Bartolomeu iria ser ainda mais famoso. Porém, nesta altura, ainda o não sabia.
Ao jantar, o seu pai, conhecedor por ser de poucos sorrisos e de poucas falas, dirigiu-se ao filho:
- Bartolomeu, tua mãe contou-me que passaste o dia junto ao riacho. É verdade?
- Sim, pai, é verdade. Perdoe-me. – e o jovem baixou a cabeça, em tom triste.
- Sabes que a vida não é só brincadeira, não sabes?
- Eu sei, meu pai, mas…
- E olha que a nossa vida tem sido de trabalho. Os sonhos são apenas para quando dormimos. A realidade é bem diferente quando estamos acordados. – afirmou o pai de Bartolomeu Dias.
- Desculpe, pai. Mas isto não é um sonho, eu serei mesmo navegador!
O pai não deixou de esboçar um pequeno sorriso. O empenho do seu filho era de louvar. Dentro do seu coração, o pai de Bartolomeu desejava que este conseguisse ser o mais famoso dos navegadores portugueses. Mas também sabia as dificuldades que o filho teria de enfrentar. “Porém, sonhar não custa”, pensava de si para si.

Vivendo um sonho
Pouco anos depois, Bartolomeu Dias despediu-se dos pais e rumou a Sul. O destino era a capital de Portugal, Lisboa. Era lá que todos os sonhos seriam possíveis de conquistar. Até então, passara os seus dias numa pequena povoação do interior do país. Nunca vira o mar, mas sonhara com ele todos os dias de sua vida.
Deslocou-se para Lisboa. Ali estudaria matemática e astronomia na Universidade de Lisboa. Mas, ainda antes de começar a estudar, a primeira atitude que teve ao chegar à capital foi deslocar-se à zona de Belém. A razão? Queria ver o local de onde as caravelas partiam rumo ao desconhecido.
“Que local magnífico!”, pensava Bartolomeu, olhando para tanta agitação. Eram marinheiros que se despediam das suas famílias. Eram vendedores que apregoavam os seus produtos. E, por fim, eram crianças que choravam de saudades ao ver a chegada dos seus pais ou que brincavam indiferentes a tudo o mais.
Com tudo isto sonhara o jovem Bartolomeu Dias quando, pouco tempo antes, partira de Mirandela rumo a Lisboa. Na viagem não parara de fazer perguntas a Dinis Dias, o seu parente que ganhara alguma fama ao comando de caravelas. Queria saber tudo: como se preparava uma expedição; quantos marinheiros levava a embarcação; e, mais importante, quando ele poderia participar. A tudo respondia Dinis com a sua calma de sempre. À última pergunta, respondeu-lhe: “na altura certa, chegará o teu momento de embarcar”.
Os estudos passaram a correr. Tudo aprendia a um ritmo louco tal a ânsia de largar terra firme e aventurar-se no alto mar.
Quanto os estudos terminaram, e auxiliado pelo seu familiar Dinis Dias, entrou na corte portuguesa. À sua frente estava D. João II. Assim que o viu, Bartolomeu ajoelhou-se. Era o seu rei que ali se encontrava. Portanto, mandava a educação que lhe fizesse uma vénia.
- Levantai-te. – afirmou o soberano.
- Obrigado, senhor. É uma honra poder estar aqui na tua presença. – disse Bartolomeu.
- O que quereis de mim? – perguntou D. João II, o Príncipe Perfeito.
- Senhor, eu gostaria… - a voz parecia não sair, dada a sua timidez. – Eu gostaria de poder participar na próxima viagem a África.
O rei pensou um pouco e respondeu:
- Pois bem, embarcarás daqui a dois dias, rumo a São Jorge da Mina, a nossa mais importante feitoria.
E assim foi.
Cruzando mares pela primeira vez chegou em 1484 ao local estipulado pelo rei. Ali esteve algum tempo, aperfeiçoando os seus conhecimentos marítimos e aprendendo os costumes locais.

A viagem de uma vida
Tão rapidamente ganhou experiência que, dois anos depois, o rei João II confiou-lhe uma importante missão: descobrir o Preste João das Índias. Desde há alguns anos que em Portugal se contava a história da existência de um rei muito rico que vivia na Etiópia. Esse rei, ao contrário dos reis que o rodeavam, era cristão. Portanto, poderia ajudar D. João II na conquista de novos territórios na África e na Ásia.
No entanto, este era o plano secreto.
Oficialmente, Bartolomeu Dias tinha como missão investigar as costas do continente africano. Isto para se tentar perceber se seria possível chegar à Índia por mar.
Nessa altura, em 1486, ninguém acreditava que fosse possível ultrapassar a zona conhecida por Cabo das Tormentas. Este nome havia sido ganho pelo facto de o mar ser muito perigoso e de muitos barcos ali terem desaparecido.
Mas Bartolomeu Dias não tinha medo de nada. Se o rei lhe havia solicitado essa missão, assim seria cumprida.
Na verdade, o navegador, que comandava duas caravelas, não chegou a encontrar qualquer notícia do mítico rei das Índias, o famoso Preste João. Porém, trazia relatos muito entusiasmantes para D. João II.
Chegado à corte, Bartolomeu correu para junto do seu rei e declarou:
- Senhor, é possível dobrar o Cabo das Tormentas. Eu sei!
- Mas como tal será possível, Bartolomeu? – perguntou o monarca.
- Acreditai em mim.
Perante tamanha demonstração de optimismo, o rei decidiu, uma vez mais, confiar no seu navegador. Apesar de todos os projectos concretizados pelos portugueses, a cada momento sentia-se a necessidade de ir um pouco mais além. E, neste momento, dobrar o Cabo das Tormentas era o maior desafio da nação. O rei sabia-o, tal como Bartolomeu Dias.
O dia da partida foi igual a tantos outros naquela zona de Belém do século XV. Muita tristeza misturada com enorme dose de esperança.
Se, por um lado, já se chorava de saudades do que estava para vir, por outro, havia sorrisos de expectativa em regressarem como heróis. Apenas Bartolomeu Dias se mantinha sereno. As histórias do passado não o atemorizavam. Os muitos barcos e vidas perdidos algures no Cabo das Tormentas, onde um gigante Adamastor afundaria as naus, não intimidavam o nosso Bartolomeu Dias. Ele tinha, do seu lado, a força da experiência e o poder fornecido pela crença nas suas capacidades. Estudara a geografia marítima do local durante alguns anos. Preparara-se enquanto comandante e enquanto marinheiro. Faltava, apenas, concretizar o seu sonho: tornar-se famoso honrando a bandeira de Portugal.
O mês de Agosto de 1487 marcou a partida de Lisboa. O dia estava solarengo. As almas dos marinheiros estavam iluminadas, quiçá do sol ou da esperança de um fruto radioso. Em Dezembro, alguns meses após a partida, chegavam à Namíbia. Era o ponto mais a sul que havia sido registado pelos portugueses. A partir daí, apenas o desconhecido imperava.
É então que o tempo deixa de ajudar. Uma violenta tempestade abate-se sobre a expedição marítima. Bartolomeu Dias manteve-se calmo, apesar do temor da sua tripulação. Voltava a pairar o medo de um acidente fatal. Durante treze dias andaram à deriva, procurando a costa, mas não a encontrando. Na verdade, ainda que não o soubessem, andavam bem perto. Passado algum tempo, aproveitando o vento favorável, navegou para nordeste. Sem saber, tinha concretizado um feito histórico, dobrar o Cabo das Tormentas. Porém, apenas viria a aperceber-se do que fizera na viagem de regresso. Ao regresso fora obrigado pela tripulação que, supersticiosa, temia pelo súbito aparecimento do mítico Adamastor. Mas nada disso aconteceu e quando perceberam que haviam cruzado o ponto mais complicado de África, todos se sentiram muito felizes. Lançaram os braços ao Céu, em jeito de agradecimento e alívio da tensão acumulada.
Ao regressarem a Lisboa foram acolhidos como heróis. O rei veio recebê-los pessoalmente e dar-lhes outra boa novidade: a partir daí, em homenagem aos bravos marinheiros, o Cabo chamar-se-ia da Boa Esperança, pois permitiria chegar à Índia por mar.
- Obrigado Bartolomeu. – disse o rei, olhando para o navegador entretanto regressado do alto mar.
- Senhor, apenas cumpri o meu dever.
Tanta humildade encerrava no seu coração.
E tanta vontade de servir o seu país. Assim como de estar junto à água, tal como quando era criança.
Pouco depois, partiu na expedição de Vasco da Gama, que viria a tornar real o Caminho Marítimo para a Índia.
E, em 1500, fez igualmente parte da missão de descoberta do Brasil, liderada por Pedro Álvares Cabral.
Tudo o que se seguiu ao feito principal, ou seja, o agora chamado Cabo da Boa Esperança, foi, para Bartolomeu Dias, apenas um justo acréscimo ao seu currículo de navegador.
Bartolomeu Dias foi a Boa Esperança que necessitávamos para tornar Portugal um importante país de comércio e de navegação marítima. Sem ele, provavelmente, não haveria, hoje em dia, tanto interesse na História dos Descobrimentos Portugueses…

Autor: Pedro Silva

Biografia: Com mais de quarenta livros publicados, em países tão díspares quanto Portugal, Brasil, Espanha ou Chile, o autor português Pedro Silva (1977) tem, igualmente, produzido títulos em diversas áreas temáticas, tais como o ensaio histórico, a ficção, o roteiro turístico ou mesmo os contos. Para além disso, o escrito, tem-se dedicado igualmente a colaborar com diversos jornais portugueses, assim como revistas de História em Portugal e Brasil, tais como “História Viva”, “Desvendando a História” ou “Aventuras na História”.

Contacto: ps77@aeiou.pt

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Seremos vencedores

A dor que sinto nessa noite
Ninguém a pode tirar
Meu coração sente-se despedaçado
Minha alma se tornou miserável eternamente.
Não quero mais cometer os mesmos pequenos erros
Pois o passado me traz pesar
E o futuro me traz insegurança.
Dia após dia vivo como se fosse meu último
E penso que cada dia não terá fim
E o pôr-do-sol me lembra que o amanhã
Trará novas esperanças...
Esperanças que nunca tive...
O dia se torna um tormento
E essa dor me leva à loucura
E para essa dor não há cura
E a cura está há milhas de distância
E meus olhos nunca a contemplaram
Talvez nunca o farão....
Tudo se torna vazio
E meus maus pensamentos me deixaram à deriva
Como em um barco sem remos
E minha alma fica cheia de pesares
Que tanto me enfraquecem
E me fazem conviver com uma dor eterna,
Quando possivelmente você verá que sou humana?
Sou como uma folha ao vento
Não tem lugar para chegar
E qualquer tempestade a pode levar
Para lugares nunca vistos...
Lugares nunca habitados.
Minha vida se tornou vã
Minha alma não encontra refrigério
E tudo que tinha valor
De repente perdeu o sentido.
Vago num deserto sem fronteiras
Minha vida se perde no infinito
Porém nunca deixarei meu coração
Controlar meus pensamentos
Pois minhas emoções adormecem no teto de minha alma
E tudo o que sinto são gotas de orvalho
E a luz do sol derrete minhas esperanças
A chuva leva embora meus desejos
Meus sonhos se perdem no meio da estrada.
A luz que vem do infinito se apaga
E minha vista escurece
Fazendo-me perder a direção de qual caminho seguir
E então sigo minhas intuições
Que quase nunca me levam à um lugar seguro
E minhas lágrimas destroem meus pensamentos
E o vento apaga meus rastros.
Perco-me no tempo e fico no meio do caminho
Como se não soubesse para onde ir...
Olho para frente e vejo somente escuridão
Olho para trás e só vejo tempestades e tormentas
Eu somente queria subir os degraus
Que certamente me levarão ao paraíso
Mas a escuridão me impede de encontrar a escada
Porém tudo o que eu preciso é enxergar o primeiro degrau
E tateando no escuro, encontrarei o segundo e o terceiro degraus
E a escada me levará para lugares afortunados
E me tirarão da tormenta sem fim
E as correntes se quebrarão
E os laços se desatarão
E minha alma será livre como um pássaro
E o sonho de viver eternamente está somente a um passo
E tudo o que eu preciso fazer
É apenas confiar que eu não preciso ver o final da escada
Apenas o primeiro degrau.
Não precisamos ver o final do nosso caminho
Apenas precisamos confiar
Que o caminho nos levará à lugares
Que nos trarão alento à alma
E conforto à mente.
Muitas vezes essa vida pode nos trazer incertezas e inseguranças
Pode nos ferir e nos derrotar
Mas a certeza de que somos mais do que pensamos ser
Deve ser o alvo a se lutar para conquistar
Pois muitas vezes pensamos que somos cidadãos de terceira classe
Quando na verdade somos os convidados mais importantes da “festa”
Mas o medo pode fazer-nos perdedores
E nos trazer desespero...
Não somos qualquer um, somos o que tem de melhor no mundo....
Precisamos acreditar que somos capazes
E a capacidade, a segurança e a força serão nossas aliadas
E seguiremos por essa estrada com uma única certeza:
De que seremos campeões, não importa o tamanho do nosso obstáculo!

Faça seu melhor

Se houvesse apenas um meio,

De olhar o passado e contemplar futuro

Não cometeríamos tantos erros

Não deixaríamos tantos rastros de incerteza

Não teríamos dito tantos “nãos”

Não teríamos gasto tanto tempo em coisas pequenas

Não teríamos sido tão egoístas

Não teríamos sido tão fúteis....

Ah... O tempo passa...

E é cruel, pois ele não volta

E as coisas que você disse,

Tenham sido palavras boas

Ou palavras duras... Não voltam mais.

O que você fez ou o que deixou de fazer

Jamais poderá apagar...

Sempre devemos dizer coisas boas às pessoas,

Pois essa pode ser a última vez que as vemos...

Não sabemos se amanhã acordaremos

Ou se o sol brilhará, ou se a chuva molhará a terra,

Mas sabemos que hoje eu posso fazer o melhor que eu puder.

Se apenas soubéssemos quando será o fim dessa aventura mortal

Faríamos o melhor que pudéssemos,

Mas não sabemos... E é isso que nos prova.

Ser melhor do que alguém é fácil,

Ser melhor do que você mesmo

É o maior de todos os desafios.

Gastamos tanto tempo em coisas momentâneas

E nos esquecemos daquilo que tem maior valor

Nossas almas são eternas

Mas nossos corpos não...

Havia tanta coisa que eu queria dizer para tanta gente

Mas na última vez em que estive com elas,

Esqueci-me de dizer-lhes

E elas nunca ouviram o que eu tinha para lhes dizer....

Sinto que há tanto para se fazer

E o tempo é tão curto...

Nossa vida tem data para começar

E data para terminar,

Mas não sabemos quando nem onde partiremos desse mundo

E que legado vou deixar para as futuras gerações?

É triste pensar naquilo que eu poderia ter feito de melhor

Minha vida parece não fazer sentido algum

Quando olho para trás e vejo quantas oportunidades que perdi

E quantas coisas eu poderia ter feito

E quantas delas eu não deveria ter feito...

Nunca é tarde para mudar

Mude agora seu coração,

Sua mente e seus desejos.

Ame mais e seja menos egoísta

Esteja mais próximo das pessoas que ama

Talvez amanhã elas não estejam mais aqui

E você se arrependerá de não ter dito que as ama.

Seja mais humano...

Seja mais humilde...

Seja mais espiritual do que carnal....

Esteja mais próximo de Deus do que do materialismo,

Aprecie mais a vida e as coisas que Deus lhe deu

Aprecie mais a natureza e as pessoas

Tudo acaba, até sua saúde....Sua vida....Seus bens...

Não vale à pena passar anos entesourando bens

E depois deixá-los para trás, pois não pode levá-los consigo para sempre.

Não vale à pena gastar todo seu tempo

Empregando tudo o que tem em coisas passageiras

E esquecer que seu maior bem são as pessoas que te amam.

Não vale à pena humilhar as pessoas por você ter mais do que elas

Quando você partir dessa vida, o lugar para onde vai será igual ao delas.

Sua vida é o maior bem que você tem,

Seus entes queridos são a maior dádiva que um ser humano pode ter

Cuide bem deles, cuide bem de você mesmo.

Ame seu próximo

Mas acima de tudo, ame Aquele que lhe deu tudo isso,

Pois sem Ele, nada do que tens hoje seria teu.

Ele é a fonte de toda a felicidade

Todo amor e toda bondade...

Viva o hoje,

Mas lembre-se de que você não é um produto do agora,

Mas é um ser capaz de mudar a própria vida

E a vida das pessoas

Seja o melhor que você puder ser...

Você é capaz

Há dias em que nos sentimos vazios
Há dias em que nos sentimos inúteis
Há dias em que nos sentimos perdidos
Há dias em que sentimos que não vamos adiante
Há dias em que nos sentimos derrotados
Há dias em que nos sentimos indefesos
Há dias em que nos sentimos frustrados
Há dias em que nos sentimos vulneráveis
Há dias em que nos sentimos “encurralados”
Há dias em que nos sentimos incapazes
Porém é preciso lembrar de que somos muito mais do que imaginamos ser
Somos mais do que um mero acaso da natureza
Somos mais do que um ser que come e respira
Somos mais do que uma máquina de trabalho
Somos mais do que um simples alguém
Somos capazes de fazer
Somos capazes de influenciar
Somos capazes de transformar
Somos capazes de aprender
Somos capazes de trabalhar
Somos capazes de sermos felizes
Somos capazes de vencer
Somos capazes de lutar
Somos capazes de caminhar a segunda milha
Somos capazes de viver...
Não há caminho que não se possa trilhar
Não há horizonte que não se possa ver
Não há trabalho que não se possa executar
Não há lição que não se possa aprender
Não há luta que não se possa ganhar
Não há montanha que não se possa escalar
Não há oceano que não se possa atravessar
Não há sonho que não se possa alcançar
Não há obstáculo que não se possa superar
Não há meta que não se possa atingir
Não há vida que não se possa viver.
Você é capaz de alcançar tudo... Somente você pode atrapalhar seus sonhos,
Portanto, não seja seu próprio inimigo... Você só será capaz se assim pensar e agir...

Meu nome é Valentine Cirano Vieira e criei esse blog para compartilhar meus textos e poemas para que possam trazer inspiração aos leitores de todos os lugares. Nasci no Rio de Janeiro e comecei a escrever textos aos 15 anos de idade. Gosto de escrever poemas, textos e romances. Participei recentemente de um concurso literário e tive a honra de meus 3 textos terem sido premiados com as três primeiras colocações.
Espero que meus textos possam trazer paz aos corações dos leitores e os inspirem de modo a elevá-los intelectualmente e assim trazer-lhes satisfaçao e alegria em suas vidas.